terça-feira, 26 de agosto de 2008

Já reparou como a gente sempre muda de opinião sobre os homens que passam na nossa vida?
Hoje eu tava batendo um papo comigo mesmo (sim, sou esquizofrênico!), e eu acabei percebendo o quando as coisas mudam quando não estamos mais com o cara, e geralmente muda muito.
Aquele cara que era super bacana, de quem agente gostava tanto, o cara que todos os seus amigos gostavam, que você fez 1247 planos sobre o futuro juntos, bom ... esse cara, que quando era o atual era também o cara mais perfeito do mundo, vira a grande bosta da humanidade quando tudo termina! Era infantil, imaturo, não tinha um papo interessante, tinha chulé, ria de uma forma estranha. Todos os defeitos do mundo vão aparecer nessa pobre pessoa que até então era tão querida, a frase do momento se torna “ainda bem que acabou”, ou então “eu devia ter merda na cabeça pra ter ficado com ele”!
E o contrário também acontece. Aquele cara com quem agente não tinha afinidade nenhuma, não concordavam em nada, ele era dia e você noite, ele era balada e você boteco! Pois bem, esse infeliz que você deveria agradecer por não estar mais na sua vida se torna, do nada, no cara que você deveria ter dado mais valor, afinal ele era tão bacana, tão legal, todo mundo gostava dele!
O ser humano deve realmente ter algum sério problema na cabeça, só isso mesmo pra justificar tanta loucura! E nem adianta você me falar que não é assim, por que eu sei que é! Todo mundo é!
Sofremos de uma perda de memória terrível, e de uma hora pra outra, todos os defeitos e momentos ruins são perdoados e a única coisa que você lembra são dos bons momentos vividos. Ou então você fica que nem um louco tentando se lembrar de um único momento bom que teve ao lado do cara, e não consegue lembrar de nenhum!
E no final sabe o que acontece ? Você acaba mais uma vez correndo atrás daquele pilantra que não vale um real, enquanto o outro que era um fofo te liga sem parar e você se irrita só de ver o numero dele no identificador de chamadas!
Daí você sai de novo com o imbecil, quebra a cara de novo e se tiver um pouco de sorte, cria ao menos um pingo de vergonha na cara e volta a enxergar a realidade como ela realmente é.

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